10/01/2013

Amor que constrange




Havia um pai cujo filho era rebelde e obstinado. O pai tentou modificar o caráter do filho por meio de castigos. Ele amava seu filho e desejava que este fosse virtuoso e obediente. Mas o filho parecia endurecer seu coração contra os repetidos esforços do pai. Numa ocasião em que castigava o filho, por fim, o pobre pai estava tão desanimado que prorrompeu em pranto convulsivo: _ Meu filho! Meu filho! Que posso fazer: Será que poso salvar-te? Fiz de tudo que podia para te salvar, que mais posso fazer? O filho via os castigos com a maior indiferença, mas quando viu as lágrimas do pai lhe rolarem pela face, e ouviu os soluços de angústia, prorromper também em lágrimas e gritou: _ Bate em mim, pai! Bate em mim, mas não chores! Agora o pai havia encontrado a maneira de submeter aquele coração empedernido. Em vez de aplicar-lhe a vara de ferro da lei, apresentou-lhe a sua alma, e qual foi o resultado? Esmagou-o numa submissão hipócrita? Não. A vara é que fazia isso. As lágrimas de amor do pai quebrantaram o coração do filho e o submeteram de maneira verdadeira à sua vontade. O mesmo ocorre com os pecadores. O pecador desafia a ira do Deus Todo-Poderoso, e se endurece para receber os golpes do chicote de Jeová. Mas quando vê o amor do coração do Pai Celestial,l quando vê Deus manifestar-se na carne, descendo para tomar a forma humana, pendurado  na cruz e derramando lágrimas, suor e sangue de Sua alma, e morrendo na cruz, o pecador detesta e abomina a si mesmo. Seu coração se derrete e grita: _Ó, posso resistir a qualquer outra coisa, mas o amor de Jesus me conquista e constrange!


                                                                                 Fonte: Em tudo uma lição. Editora Árvore da Vida

Nenhum comentário:

Postar um comentário